Jeito de Viver com Haydée Ferreira

Sentimento de Um Milagre Novo. Por: Haydèe Ferreira Depois da chuva… vem o arco. Depois da espera… vem a promessa. Depois de tantas provas… eu compreendo: Deus não esqueceu de mim. Como com Noé… Como com Jó… Como com Chiara… Como com tantos pequenos grandes anônimos que mudaram o rumo da História… Vejo o sinal no céu… Sinto o cheiro de terra molhada… Escuto o eco da Palavra que me chama: “Levanta-te, filha… é tua hora de florescer.” E eu, que tantas vezes duvidei… Agora reconheço: Sou pequena, mas não sou invisível. Sou frágil, mas não estou só. O céu me escolheu… O tempo chegou… É minha vez de ser ponte, de ser voz, de ser canal de uma Humanidade Nova. Que venha o novo! Que venha o tempo da colheita! Que venha o milagre de uma vida inteira renovada! Amém. Assim será. Assim já é.  

  O Jogo dos Setes                por: Haydée Ferreira                  Eu sou Haydèe Maria, Uma ajuda de Maria… Esse é o meu “Deveser”, Aquilo que vim fazer… Meu Dharma, Meu propósito de vida: Levar beleza e harmonia, Desde o dia em que nasci. Já vivi 7 décadas Que parecem apenas 7 dias… 7 anos de vacas magras, 7 anos de vacas gordas… E assim, em ciclos, A vida me ensinou a dançar entre a escassez e a abundância. E agora, milagrosamente, Surge um novo recomeço… Nesta 7ª década… Uma estrela começa a brilhar… Um novo sol se anuncia… Já vejo a barra do dia Rasgando o horizonte… E sei… ele vai brilhar muito! Não foi fácil chegar até aqui… Mas daqui pra frente… A colheita será de milagres. Assim será. Assim virá! Pois aquilo que se planta com suor e lágrimas… Se colhe com fartura e alegria. Deus é Amor… Deus é Pai… E guardou o melhor Para a minha maturidade. Hoje, vejo claramente: Dentro de 7 anos, A...

“Educar para a Morte é Ensinar a Viver” por Haydèe Ferreira Há uma sabedoria silenciosa que poucos aprenderam: despedir-se é uma arte sagrada. Diante da morte, muitos se perdem em ruídos, como se a vida não tivesse sido mais do que uma feira apressada. Falam alto, esquecem-se do tempo, tratam o velório como um intervalo mundano entre um compromisso e outro. E eu me pergunto: onde foi parar o luxo da alma? Não, pessoas não são corpos. Somos eternidade encarnada. O corpo é um templo provisório — morada gentil de uma alma imortal. E quando esse templo repousa pela última vez, a casa se faz altar. O velório deveria ser isso: um templo de luz e amor, um jardim de preces, um coral de silêncios. Despedir-se com reverência é reconhecer que ali houve vida. Que aquele corpo foi abraço, foi afeto, foi história, foi presença. Como não calar diante desse mistério? A morte, para mim, não é um fim. É um retorno. É o momento em que o invisível se faz verdade e a alma voa para os braços do Eterno. Por ...

                                      Desenho o Caminho do Céu - Expressão da alma                                     @haydeeferreiraarquiteta  (no Instagram)                                                                                           O Caminho do Céu                Por muito tempo, me perguntei por que sou como sou. Por que sou julgada? Por que, tantas vezes, me sinto incompreendida? Ao ler “O Crepúsculo da Tarde”, de Lord Byron, algo em mim despertou com força.   “Aprazem-se uns obscuros casuístas em cr...

A Menininha em Mim Por Haydée Ferreira Existe uma menininha em mim, Não é uma foto em preto e branco, Perdida num passado distante, Nem apagada pelo tempo. Ela é viva, colorida e presente. Essa menina que habita em mim Carrega fé e esperança, Sonha ser tudo o que deseja, E avança sempre com perseverança. Há uma menininha aconchegada em mim, Leve, solta, de inocência pura. Ela dança ao som da vida, E me lembra o poder da ternura. Cuido dela com todo o meu ser, Pois sei — e nunca me esqueço — Que quem não for como criança Não entra no reino dos Céus. Essa menininha é duas em uma: A mulher destemida que sou, E a criança cheia de fé Que, dentro de mim, nunca voou. Responder Encaminhar Adicionar reação

                                                                                           Sonhar acordada                                              Por: Haydée Ferreira Sonhar acordado é navegar em mares de devaneios, onde a criatividade se encontra com a inovação e o conhecimento. É um dom profundamente humano, uma habilidade de transcender o presente e imaginar o que pode ser. E, nesse território etéreo, o que nos guia é a causalidade: o eterno questionar das razões que moldam tudo o que acontece e o que desejamos que aconteça. Eu, particularmente, além de me perder nesses sonhos conscientes, recebo sonhos enquanto durmo — visões que se revel...